quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Limites do humor


Após um longo tempo sem postagens, voltamos com um tema que foi bastante discutido nas últimas semanas devido aos tristes atentados que ocorreram na França: os limites do humor. A motivação para os ataques foi o uso repetitivo da figura de Maomé em charges, com o intuito de, através do humor, fazer críticas diversas. Vale lembrar que esta não é a primeira vez que este assunto vem à tona no Brasil. Há pouco tempo o humorista Rafinha Bastos enfrentou processos judiciais e algumas de suas piadas geraram grande discussão sobre até onde vai a liberdade de expressão no humor.

Em meio às polêmicas, surgem discussões opondo quem considera que o humor deva ser irrestrito e quem pensa que é mais importante que as piadas sejam respeitosas, mesmo que isso acarrete a restrição de determinados temas.

Do lado de quem é favorável à livre expressão do humor, pesam os argumentos relacionados à liberdade de expressão garantida constitucionalmente, ao caráter reflexivo causado por uma manifestação humorística crítica e à importância social do riso, proporcionando discussões em um ambiente mais propenso a acordos do que desacordos.

Por outro lado, quem defende a restrição do humor, como o Papa Francisco, se fundamenta principalmente no princípio de que a liberdade de expressão não pode ser usada para ofender quem quer que seja. Além disso, sustentam que o humorista não é um mero contador de piadas como também um formador de opinião.

A fim de ajudá-los a se posicionarem ou ao menos a entender as discussões, selecionamos alguns textos e vídeos para servir de base. Caso conheçam outros materiais, compartilhem conosco nos comentários! Não deixem de conferir os links abaixo!

A favor da liberdade plena do humor:
Contra a liberdade plena do humor: