Após um longo tempo sem postagens, voltamos com um tema que foi bastante discutido nas últimas semanas devido aos tristes atentados que ocorreram na França: os limites do humor. A motivação para os ataques foi o uso repetitivo da figura de Maomé em charges, com o intuito de, através do humor, fazer críticas diversas. Vale lembrar que esta não é a primeira vez que este assunto vem à tona no Brasil. Há pouco tempo o humorista Rafinha Bastos enfrentou processos judiciais e algumas de suas piadas geraram grande discussão sobre até onde vai a liberdade de expressão no humor.
Em meio às polêmicas, surgem discussões opondo quem considera que o humor deva ser irrestrito e quem pensa que é mais importante que as piadas sejam respeitosas, mesmo que isso acarrete a restrição de determinados temas.
Do lado de quem é favorável à livre expressão do humor, pesam os argumentos relacionados à liberdade de expressão garantida constitucionalmente, ao caráter reflexivo causado por uma manifestação humorística crítica e à importância social do riso, proporcionando discussões em um ambiente mais propenso a acordos do que desacordos.
Por outro lado, quem defende a restrição do humor, como o Papa Francisco, se fundamenta principalmente no princípio de que a liberdade de expressão não pode ser usada para ofender quem quer que seja. Além disso, sustentam que o humorista não é um mero contador de piadas como também um formador de opinião.
A fim de ajudá-los a se posicionarem ou ao menos a entender as discussões, selecionamos alguns textos e vídeos para servir de base. Caso conheçam outros materiais, compartilhem conosco nos comentários! Não deixem de conferir os links abaixo!
A favor da liberdade plena do humor:
Contra a liberdade plena do humor: